Impacto forte do 7º Programa-quadro nas TIC
O 7º Programa-quadro (7PQ) da União Europeia para apoio à investigação teve um forte impacto na área das TIC, notou um conjunto de especialistas encarregado de fazer a avaliação da iniciativa da Comissão Europeia.
Mas apesar de considerar que o investimento e as apostas realizadas aumentarem a excelência científica e reforçarem a competitividade industrial da Europa, no geral, o grupo apontou aspectos a corrigir.
Segundo a equipa de avaliação o investimento de 7,9 mil milhões de euros em 2328 projectos de TIC, produziu bons exemplos de avanço do estado da arte, em áreas como as da inteligência artificial, Internet das coisas, meios de comunicação e computação quântica.
No geral, os especialistas estimam que o 7PQ irá aumentar o PIB europeu em cerca de 20 mil milhões de euros por ano nos próximos 25 anos, ou 500 mil milhões considerando efeitos económicos indirectos. Prevê que crie mais de 130 mil postos de trabalho de investigação por ano (durante um período de 10 anos) e 160 mil novos postos de trabalho indirectamente por ano (durante um período de 25 anos).
No programa Horizonte 2020 serão adicionadas mais medidas para impulsionar a concretização de objectivos manifestados pelo comissário Carlos Moedas, fundados nas ideias de inovação aberta e ciência abertas.
No crescimento do emprego e de receitas, as PME participantes no FPQ tiveram resultados 38% mais altos do que a amostra de controlo, diz o comunicado da Comissão. Esta considera que muitas recomendações foram acolhidas no programa Horizonte 2020.
Além disso, foram adicionadas outras medidas para impulsionar a concretização de objectivos manifestados pelo comissário Carlos Moedas, fundados nas ideias de inovação aberta e ciência abertas.
Outro conjunto deverá facilitar a elaboração de projectos importantes de interesse europeu comum, no sentido de promover a vasta implantação de resultados em tecnologias maduras.
Recomendações para a Comissão Europeia
‒ Concentrar esforços em desafios críticos e oportunidades no contexto global;
‒ Alinha os instrumentos e agendas de investigação e inovação na Europa;
‒ Integrar de forma mais eficaz as diferentes secções de programas de financiamento da investigação;
‒ Aproximar a ciência dos cidadãos;
‒ Estabelecer uma monitorização e avaliação mais estratégica e de avaliação.
FONTE: computerworld